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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Emma Watson faz discurso em defesa da Igualdade dos Gêneros

Emma Watson em discurso em Nova York
 No último domingo (21/09) a atriz britânica Emma Watson (mais conhecida por seu papel em Harry Potter, interpretando Hermione Ganger) fez um discurso em defesa da Igualdade dos Gêneros e nele ela explica o que é "feminismo" e porque é sempre associado à agressividade, além de ressaltar a importância da liberdade.
  A atriz de 24 anos foi nomeada Embaixadora da HeForShe.
Boa Vontade da Agência ONU Mulheres e foi para Nova York divulgar a Campanha
  Abaixo, leia o discurso traduzido por Nathália Campos, no Facebook.

“Hoje estamos aqui lançando a campanha HeForShe. Eu estou falando com vocês porque precisamos de ajuda. Queremos acabar com a desigualdade de gêneros – e pra fazer isso, todo mundo precisa estar envolvido.
Essa é a primeira campanha desse tipo na ONU. Precisamos mobilizar tantos homens e garotos quanto possível para a mudança. Não queremos só falar sobre isso. Queremos tentar e ter certeza que é tangível.
Eu fui apontada como embaixadora da boa vontade para a ONU Mulheres há seis meses e quanto mais eu falava sobre feminismo, mais eu me dava conta que lutar pelos direitos das mulheres muitas vezes virou sinônimo de odiar os homens. Se tem uma coisa que eu tenho certeza é que isso tem que parar.
Para registro, feminismo, por definição é a crença de que homens e mulheres devem ter oportunidades e direitos iguais. É a teoria da igualdade política, econômica e social entre os sexos.
Eu comecei a questionar as suposições baseadas em gênero quando eu tinha oito anos, fui chamada de mandona porque eu queria dirigir uma peça para nossos pais – mas os meninos não foram. Aos quatorze anos, sendo sexualizada por membros da imprensa. Com quinze anos, minhas amigas começaram a sair dos times esportivos porque não queriam parecer masculinas. Aos 18, meus amigos homens não podiam expressar seus sentimentos.
Eu decidi que eu era uma feminista. Isso não parecia complicado pra mim. Mas minhas pesquisas recentes mostraram que feminismo virou uma palavra não muito popular. Aparentemente, eu estou entre as mulheres que são vistas como muito fortes, muito agressivas, anti homens, não atraentes.
Por que essa palavra se tornou tão impopular?
Eu sou da Inglaterra e eu acho que é direito que me paguem o mesmo tanto que meus colegas de trabalho do sexo masculino. Eu acho que é direito tomar decisões sobre meu próprio corpo. Eu acho que é direito que mulheres estejam envolvidas e me representando em políticas e decisões tomadas no meu país. Eu acho que é direito que socialmente, eu receba o mesmo respeito que homens. Mas infelizmente, eu posso dizer que não existe nenhum país no mundo em que todas as mulheres possam esperar ver esses direitos.
Nenhum país do mundo pode dizer ainda que alcançou igualdade de gêneros. Esses direitos são considerados direitos humanos, mas eu sou uma das sortudas. Minha vida é de puro privilégio porque meus pais não me amaram menos porque eu nasci filha. Minha escola não me limitou porque eu era menina. Meus mentores não acharam que eu poderia ir menos longe porque posso ter filhos algum dia. Essas influências são as embaixadoras na igualdade de gêneros que me fizeram quem eu sou hoje. Eles podem não saber, mas são feministas necessários no mundo de hoje. Precisamos de mais desses. Não é a palavra que é importante. É a ideia e ambição por trás dela, porque nem todas as mulheres receberam os mesmos direitos que eu. De fato, estatisticamente, muito poucas receberam.
Em 1997, Hillary Clinton fez um famoso discurso em Pequim sobre direitos das mulheres. Infelizmente, muito do que ela queria mudar ainda é verdade hoje. Mas o que me impressionou foi que menos de 30% da audiência era masculina. Como nós podemos efetivar a mudança no mundo quando apenas metade dele é convidada a participar da conversa?
Homens, eu gostaria de usar essa oportunidade para apresentar o convite formal. Igualdade de gêneros é seu problema também.
Até hoje eu vejo o papel do meu pai como pai ser menos válido na sociedade. Eu vi jovens homens sofrendo de doenças, incapazes de pedirem ajuda por medo de que isso os torne menos homens – de fato, no Reino Unido, suicídio é a maior causa de morte entre homens de 20-49 anos, superando acidentes de carro, câncer e doenças de coração. Eu vi homens frágeis e inseguros sobre o que constitui o sucesso masculino. Homens também não tem o benefício da igualdade.
Nós não queremos falar sobre homens sendo aprisionados pelos esteriótipos de gênero mas eles estão. Quando eles estiverem livres, as coisas vão mudar para as mulheres como consequência natural. Se homens não tem que ser agressivos, mulheres não serão obrigadas a serem submissas. Se homens não tem a necessidade de controlar, mulheres não precisarão ser controladas. Tanto homens quando mulheres deveriam ser livres para serem sensíveis. Tanto homens e mulheres deveriam ser livres para serem fortes.
É hora de começar a ver gênero como um espectro ao invés de dois conjuntos de ideais opostos. Deveríamos parar de nos definir pelo que não somos e começarmos a nós definir pelo que somos. Todos podemos ser mais livres e é isso que HeForShe é sobre. É sobre liberdade. Eu quero que os homens comecem essa luta para que suas filhas, irmãs e esposas possam se livrar do preconceito, mas também para que seus filhos tenham permissão para serem vulneráveis e humanos e fazendo isso, sejam uma versão mais completa de si mesmos.
Você pode pensar: Quem é essa menina de Harry Potter? O que ela está fazendo na ONU? É uma boa questão e acreditem em mim, eu tenho me perguntado a mesma coisa. Não sei se sou qualificada para estar aqui. Tudo que eu sei é que eu me importo com esse problema e eu quero melhorar isso. E tendo visto o que eu vi e sendo apresentada com a oportunidade, eu acho que é minha responsabilidade dizer algo. Edmund Burke disse: “Tudo que é preciso para que as forças do mal triunfem é que bons homens e mulheres não façam nada.”
Cheia de nervos para esse discurso e em um momento de dúvida eu disse pra mim mesma: se não eu, quem? Se não agora, quando? Se você tem as mesmas dúvidas quando apresentado uma oportunidade, eu espero que essas palavras possam ajudar.
Porque a realidade é que se a gente não fizer nada, vai demorar 75 anos, ou até eu ter quase 100 anos antes que mulheres possam esperar receber o mesmo tanto que os homens no trabalho. 15.5 milhões de garotas vão se casar nos próximos 16 anos como crianças. E nas taxas atuais não vai ser até 2086 até que todas as crianças da África rural possam receber educação fundamental.
Se você acredita em igualdade, você pode ser um desses feministas que não sabem sobre os quais eu falei mais cedo. E por isso, eu te aplaudo.
Estamos lutando, mas a boa notícia é que temos a plataforma. É chamada HeForShe. Eu convido você a ir em frente, ser visto e se perguntar: se não eu, quem? Se não agora, quando?
Obrigada.”


 Sendo um fã da Emma não só como atriz, mas como pessoa, eu desabafei no Facebook sobre o discurso e quero repostar aqui, com vocês. Estas são as minhas palavras:

Quando eu digo que fulana é minha atriz preferida, eu não levo em consideração apenas a sua vida profissional, mas também a sua forma de pensar sobre os acontecimentos do dia a dia, afinal não é uma vida no cinema que vai apagar ou desmerecer a "vida real", por mais famosa que a pessoa seja.
Recentemente, uma de minhas atrizes preferidas (Emma Watson) fez um discurso sobre a igualdade dos gêneros e devo dizer que nele eu pude ver com mais clareza que sou bom em escolher boas pessoas para me inspirar. (risos) Emma defende o direito da igualdade entre homens e mulheres e nos apresenta uma forma fácil e objetiva de nos apresentar a solução ou ao menos uma busca, juntos, por esta solução.
A "garotinha de Harry Potter" cresceu e cresceu sabendo muito bem olhar para todos, não importando o sexo, cor, idade etc. Emma mostra neste rápido discurso que enxerga o problema (problema este que nos acompanha desde sempre) e mostra que todos podemos fazer a mudança, que todos podemos deixar de lado essa mania de achar que homens possuem (ou deveriam possuir) mais direitos do que as mulheres e eu realmente não sei de onde é que tiraram essa ideia louca...
Por que uma mulher deveria ter menos direitos do que os homens? Por que deveriam ganhar menos pelo mesmo trabalho? Por que deveria ser sempre associadas a casa e comida, enquanto o homem teria "o direito" de trabalhar fora, sair para festas, ter amigAS...? Onde é que entra o "sentido" nisso tudo? Qual seria o argumento para discordar da igualdade dos gêneros?
Eu não quero que venham comentar no meu Facebook que em tal país a mulher tem tal direito e o homem não ou sei lá quê. Se você viu o discurso, sabe que ele se trata da IGUALDADE de direitos e não de uma luta à força das mulheres querendo mais poder (por incrível que pareça, eu vi comentários defendendo essa ideia).
Este é, entre muitos outros, um tema que a gente sabe que existe, sabe que devemos mudar, sabe que PODEMOS mudar, mas que como os outros, é deixado de lado. Em cada país, vão haver as suas desculpas para discordar dessa forma de pensar e ao invés de cada um fazer a sua parte e incentivar os outros ao mesmo, o que acontece é que o homem (um exemplo, tá?) sente vergonha de dizer que chorou em tal filme, sente vergonha de expor sua opinião sobre a igualdade dos direitos entre homens e mulheres porque temem ser "apedrejados" com piadinhas de gente sem maturidade, sem argumentos e sem preparo para participar de uma conversa que obviamente está além de sua capacidade de entender.
Se você leu até aqui deve estar se perguntando "mas, o que esse 'ninguém' está falando tanto no Facebook?" Pois é... Quem, atualmente, é um "Ninguém" como eu, sabe muito bem que nossa voz não alcança nem o outro lado da rua e mesmo que eu não seja um adepto do Facebook e o use mais por necessidade do que por prazer, preciso admitir que aqui nós podemos ter uma voz. Podemos ser escutados por pessoas que nem sonham em nos conhecer e com isso podemos começar a fazer a diferença para o nosso futuro. Para os nossos amigos, para os nossos irmãos, para os nosso familiares, para os nosso filhos que um dia caminharão por estas ruas e eu não sei vocês, mas eu gostaria muito de que eles pudessem caminhar sem medo de expor suas opiniões, sem medo de dizer que chorou em tal filme, sem medo de lutarem por seus direitos, sem medo de serem eles mesmos.
Em seu discurso, Emma Watson nos dá várias passagens importantes que deveríamos considerar mais. Refletir e entender a importância delas em nossas vidas. Um desses trechos é a frase dita inicialmente por Edmund Burke: "Tudo que é preciso para que as forças do mal triunfem é que bons homens e mulheres não façam nada".
Discordar disso, em minha opinião, é burrice. Sabemos que é verdade. No fundo, embora as dificuldades sejam muitas, nós sabemos que se nos unirmos qualquer mal pode ser destruído. Entendo que muitos desacreditem em tal coisa, afinal já vimos de tudo para nos fazer perder as esperanças e essa ideia parece mais aquele tipo de moral de histórias infantis da Disney, mas eu acredito de verdade nisso. Sei que é verdade.
Eu terminarei este meu desabafo/pedido com um outro trecho que mexeu muito comigo: "Se não eu, quem? Se não agora, quando?"
Não me importo se você irá curtir minha postagem, se vai comentar, compartilhar ou nenhuma delas. Mas, realmente espero que, para as pessoas que leram tudo, minhas palavras tenham feito alguma diferença, que talvez tenham tocado seu coração e que possam ter despertado em vocês (assim como o discurso da Emma me motivou a escrever isso) um sentimento de querer agir, de querer mudar, de querer fazer a mudança acontecer.
Pensem bastante nisso e para os que não estão muito a par do que eu falei, estarei deixando o link do vídeo do discurso dela (legendado em espanhol) e também o discurso escrito em português, para quem se interessar.
Muito obrigado.
(Lucas Gama Azevedo)

 Abaixo, assista ao discurso da Emma legendado em espanhol.


domingo, 21 de setembro de 2014

Saiba qual foi o primeiro livro a ser adaptado para o cinema

 Eu sou um grande fã de filmes e já havia me perguntado isso muitas vezes, mas nunca havia pesquisado sobre o assunto. Ontem eu estava lendo sobre alguns dos primeiros filmes feitos e acabei indo pesquisar e tirar de uma vez por todas essa dúvida de qual foi o primeiro livro a ganhar uma adaptação em filme.

 Eu não fiquei surpreso ao descobrir que foi um livro bem conhecido por todos nós e que já ganhou diversas adaptações ao longo dos anos.
 O ano era 1903 (há mais de 100 anos) e os filmes faziam sucesso numa época onde ele era praticamente um bebê que engatinhava, que aprendia com suas possibilitadas bem limitadas para a época.
 Ainda assim, com tantos obstáculos e poucos recursos, o cinema já mostrava que tudo era possível dentro de uma obra cinematográfica. Efeitos especiais? Não existiam como existem hoje em dia. Cores? Na época, era raro. Som? Ih... Está querendo demais agora, afinal os filmes eram todos mudos até a década de 20. Mas, isso não diminuía a originalidade, criatividade e prazer que devia ser assistir em vídeo algo mágico se tornar realidade.
 Em 1865, Lewis Carroll escreveu o que se tornaria um dos livros mais clássicos de todos os tempos: Alice no País das Maravilhas. E foi este o primeiro livro a ser adaptado para o cinema, em 1903 no Reino Unido.
 O filme (hoje, considerado um curta) tinha cerca de oito minutos, mas após sua restauração parcial em 2010, ele passou a ter dez minutos e mostra de forma objetiva e bem adaptada os acontecimentos do livro clássico. Utilizando figurino, maquiagem e elementos reais (o gato, por exemplo), Alice no País das Maravilhas é uma grande obra de arte que veio como amostra do que estava por vir para a história do cinema.
 Confira, abaixo a primeira adaptação de livro para filme:


 No entanto, é bom deixar claro de que existe uma controvérsia em relação a isso. Pois em 1900, o filme Sherlock Holmes Baffled, com duração de trinta segundos, foi feito e ainda é considerado por muitos a primeira adaptação. O filme não conta uma adaptação exata das histórias do livro, apenas contém o personagem célebre e por muito tempo foi considerado perdido, até que em 1968 foi redescoberto na Biblioteca do Congresso dos EUA.
 Abaixo, assista ao filme de trinta segundos: